sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Melhor do que uma mão


    Estava amanhecendo, o sol brilhava e esquentava de forma agradável. Apesar de tudo chovia, mas uma chuva fina, agradável. Coloquei minhas mãos em forma de concha sob a chuva e recolhi um pouco de água. Passei em meu rosto. A água estava na temperatura ideal. Era agradável ter aquela sensação novamente em meu rosto. Aquilo me deixou em órbita. Melhor do que ter uma mão quente sobre minha face, melhor do que ter uma mão me fazendo cafuné, melhor do que ter uma mão alisando minhas costas ou me fazendo algum tipo de carinho. Aquela água da chuva era a única coisa que eu precisava naquele momento. Me senti aliviado, feliz. Estava realizado, me senti despreocupado.

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