Sexta-feira,
12h
Os
poucos amigos que Breno acreditava ter, pelo menos os que se diziam verdadeiros,
estavam ali presentes em sua casa. Ficariam ali até a hora da festa, o
ajudariam com os preparativos. No quintal de sua casa, um grande jardim, com
altas árvores, grandes muros vivos e uma fonte ao centro seria o cenário ideal
para a montagem da festa. Uma grande armação cobria todo o espaço e eram onde
os malabaristas ficariam. Mulheres e homens penderiam do alto por longas fitas.
Cuspidores de fogo, contorcionistas, palhaços, mágicos, todos aqueles que
compunham um circo estariam ali presentes, mascarados.
Carissa
era a mais empenhada. Indicava o que acreditava serem os melhores lugares para
a montagem dos materiais. Dos presentes ela era a mais encantadora. Seu andar,
sua fala, ela parecia uma pequena boneca. Sempre romântica e carinhosa, Carissa
sempre fora prestativa com seus amigos e apaixonada por... Breno. Desde jovem.
Frequentaram o mesmo colégio, tinham a mesma roda de amigos, praticavam hipismo
no mesmo clube e seus pais tinham uma forte amizade. Pena que Breno nunca
reconhecera o amor que ela sentia por ele.
Por
outro lado, Carissa tinha em Monique a amizade que precisava. A confidente.
Monique sabia tudo da vida de Carissa e visse versa. As duas também cresceram
juntas e frequentavam os mesmos lugares. Tinham momentos que Monique se
irritava com o comportamento de Carissa, mas a compreendia. Assim como a amiga
tentava conter o comportamento explosivo de Monique, uma era o oposto da outra,
mas a amizade era exata.
Com
certeza, o que mais irritava Monique eram os comportamentos imaturos de Esdras.
Seu sangue fervia, se sentia uma panela de pressão prestes a explodir. Ao menos
era o desejo que ela nutria pelo rapaz. Os três juntos, Monique, Esdras e
Carissa, tentavam ajudar Ann com os preparativos. A governanta gritava exigindo
cuidado com o gramado verde, com belas rosas e margaridas que ela pessoalmente
cuidava, apesar de não ser sua função.
Na
mansão Breno fazia os últimos preparativos. A decoração estava fantástica. Do
lustre, faixas das cores amarelas, azul e vermelho, representavam uma grande
tenda de circo. O interior da casa se tornara uma grande tenda eletrônica. Um
show estava previsto para aquele lugar. O soar do bip do relógio de pulso de Breno o lembrou da hora e instantaneamente sua barriga acompanhou em um grande
ronco.
Se
dirigindo para a cozinha, que exalava um cheiro fantástico de comida, Breno
pode ver a silhueta de Igor. O mordomo parecia estar debruçado sobre a bancada
da cozinha, revirava lentamente alguns papéis. Em paços lentos Bruno se
aproximou.
- IGOR!
- Aaah!
- Assustado? Sabe o ditado, se tá assustado quer
dizer que tem culpa no cartório... Ou algo assim. – Breno falou tentando ver do
que se tratavam os papeis que o mordomo escondia nas costas.
O
mordomo apenas indicava que não com a cabeça, colocou os papéis dentro das
vestes e se posicionou na frente do fogão.
- Tá certo, mas que tem alguma coisa ai, isso tem. O
almoço tá pronto? – Breno falou com tom de desconfiança.
- Sim Sr. Já vou colocar na mesa.
- Vou chamar os outros então.
- Droga! – Balbuciou o mordomo logo após a saída do
patrão. – São coisas minhas, MINHAS! – suas mãos agora amaçavam os papéis no
bolso das vestes.
O
susto pode causar aceleração do coração, que por sua vez, em alguém que não tem
condições boas de saúde, pode provocar um ataque cardíaco e o por fim pode
causar a morte. As vezes um momento, um simples gesto pode ser a razão de nervosismo,
apreensão de ser pego no flagra. Igor parecia estar tramando algo, algo que não
queria que Breno soubesse. Aquele movimento causara transtorno aos pensamentos
do patrão. Algo estava acontecendo.
Que bom que a minha personagem é a mais encantadora. =D Adooooro! kkkkk
ResponderExcluirO que Igor anda aprontando? Eu quero saber!
Continua.
Bjs
Ah, eu sempre com fama de explosiva, poxa... Nem faço nada...
ResponderExcluirIgor, o que o senhor anda aprontando?
\o/\o/\o/
Beijos
Carissa a mais encantadora???? Oo kkkkkk É piada, né???
ResponderExcluirQuero ver o resto!
Ann Gominho