domingo, 13 de novembro de 2011

A lua



Quando eu olhei pela janela
Pude ver a lua.
Ela estava linda.
Enorme.

Um dia você me disse que
Em todos os lugares a lua seria a mesma
Assim como nosso amor.
Aquilo parecia tão certo.

Apenas parecia.
Quando foi que nos perdemos?
Quando a lua deixou de ser a mesma?
Só me restou a melodia triste da vida.

A lua ainda lá em cima.
As nuvens passando por ela.
Belas estrelas acompanhando.
Era um céu perfeito.

Quando nosso amor deixou de ser assim?
Acho que deixou de ser assim naquele momento
Do aceno de sua mão.
A despedida mais longa de minha vida.

Parece ser desespero de minha parte.
Mas atire a primeira pedra quem nunca sentiu isso.
Atire a primeira pedra quem nunca...
Quem nunca teve uma lua igual a de outra pessoa.

A melodia da vida continua.
Pelo menos por enquanto,
Ainda triste.
A melodia da vida.

E a lua ainda continua sendo a mesma.
As nuvens,
As estrelas.
O céu ainda perfeito.

Quando a lua deixou de ser igual para nós?
Parece que viramos as nuvens.
Que apenas passou.
Errante.

Parece que viramos as estrelas.
Apenas compondo o céu noturno.
Ali,
Figurantes.

Em minha vida
A lua estava em seu momento de eclipse.
Sem ter um brilho.
Será que voltará ao normal?

Ao encontrar novamente alguém.
Minha lua será igual a de outra.
Assim será.
Minha melodia triste da vida.

Minha melodia triste.
Ainda sim se tornará novamente,
Melodia feliz.
Uma lua igual a de outra.

É assim que deve ser.
Seja em minha vida as estrelas.
Em quanto possuo outra luz.
Minha lua igual a de outra.

1 comentários:

  1. Esse poema é tão doce,tão meigo.Vc trabalhou o conteúdo de maneira bem delicada!^^Muito bom!

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